Bia Ferreira se torna a maior medalhista olímpica do boxe brasileiro ao garantir, no mínimo, o bronze em Paris 2024, após vencer a holandesa Chelsey Heijnen e avançar às semifinais.
Bia Ferreira já está na história do boxe e do esporte olímpico brasileiro. Nesta quarta-feira, 31 de julho, ela se tornou a maior medalhista do boxe nacional em Jogos Olímpicos. A lutadora garantiu, no mínimo, a medalha de bronze na categoria até 60kg após vencer a holandesa Chelsey Heijnen e avançar às semifinais em Paris 2024. No boxe olímpico, não há disputa pelo terceiro lugar, então os semifinalistas derrotados recebem a medalha de bronze.
Com a prata conquistada em Tóquio 2020, Bia Ferreira agora se destaca como a maior medalhista olímpica do Brasil no boxe, tanto entre homens quanto entre mulheres. “Então, gosto de fazer história, fazer coisas que ninguém nunca fez. E, agora, duas medalhas olímpicas, sou merecedora, e tenho muito orgulho de mim. Espero daqui a 10 anos continuar a ter esse orgulho”, disse Bia.
Olho na Final: Semifinais à Vista
Mesmo com a medalha já garantida, Bia Ferreira almeja mais do que o bronze em Paris 2024. Ela já está de olho nas semifinais, que serão disputadas na Arena Paris Nord. A brasileira enfrentará a irlandesa Kellie Harrington, que a derrotou na luta pela medalha de ouro em Tóquio.
“Vim para na busca pela mãe de todas, a dourada. E, ironia do destino, a gente se encontrou e agora vou brigar com unhas e dentes para conseguir essa vitória, já que não aceitei aquele resultado em Tóquio”, declarou Bia, sobre a futura revanche.
Análise da Luta Contra Chelsey Heijnen
Bia Ferreira também analisou o combate contra Chelsey Heijnen, rival que já havia vencido em maio deste ano, na Eindhoven Cup, na Holanda.
“Ela é uma atleta que não deixa muito correr, fica segurando a luta. Mas o importante é que eu venci e garanti mais uma medalha, para mim e para o Brasil.”
Com sua performance impressionante, Bia Ferreira continua a inspirar jovens atletas e a elevar o nome do Brasil no cenário internacional do boxe.